Senhoras e senhores, o Gigante despertou! O Brasil mudou seu status de "deitado em berço esplêndido" para "verás que um filho teu não foge à luta".
Depois de 20 anos o povo brasileiro sai às ruas para implorar respeito de seus representantes.
A luta não é por 0,20 centavos das tarifas de ônibus, a luta é pelo brasileiro guerreiro que sai de casa todos os dias pra batalhar o seu pão, que enfrenta inflações, que enfrenta o desemprego, a fila do SUS, a educação safada que o país oferece a seus filhos, o salário mínimo, a falta de vagas e falta de vergonha na cara de seus"ilustres" representantes que insistem em sambar na cara do brasileiro com seus super salários e benefícios, com a falta de comprometimento e, principalmente, com a impunidade desse país.
O brasileiro está abandonado, a mercê da falta de respeito, mas mesmo assim continua lutando, continua acreditando e matando um leão por dia pra sobreiver.
Quem é pobre, não tem vez. O Executivo? Preocupado com a copa. O Legislativo? Ganhando dinheiro demais para se preocupar em editar leis dignas. E o Judiciário? Atrasado, como sempre.
O vandalismo, infelizmente, é só um reflexo de um povo ignorante e uma classe abandonada pelo Brasil. A agressividade é só o resultado de tanta dor e decepção de um povo sem esperanças. Não é certo, nem de longe. Mas talvez eles não façam ideia sobre o que é certo nesse país, se o errado está sempre presente em quem "ganha".
Não sou, nem nunca fui favorável a movimentos radicais, mas sou, sobretudo, uma cidadã brasileira e estou em meu país, e sinto a dor do meu povo e posso ouvir os gritos de socorro. A guerra começou. A guerra é por nós. Os filhos deste solo merecem mais respeito! A luta não pode parar! "Brasil, mostra a tua cara!"
(Luma Guedes)
quinta-feira, 20 de junho de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
É a fé que não me larga!
O ano de 2012 foi embora apertando meu coração de tanta felicidade e ao mesmo tempo me dando aquela sensação de insegurança. No mesmo dia que eu apresentei meu trabalho de conclusão com a nota máxima eu também descobri que tinha me tornado, oficialmente, aluna do mestrado. Antes mesmo de mudar o ano e colar grau eu era mestranda.
Tive um Natal como há tempos eu não tinha e um ano novo cheio de fé. Ah é, eu não contei, mas fé também ganhou seu espaço na minha vida no ano passado. Eu tenho fé. Eu me lembro bem de colocar minhas mãos no mar e deixar uma das minhas lágrimas cair na água como parte da minha oferenda. Era choro de alegria, de realização, de medo e de suplica. 2013 fatalmente seria um ano espiritual, daqueles que eu chamo de "ano de plantar". Naquela noite de ano novo eu não tinha perspectivas, e muito menos ideia de como eu ia fazer pra continuar com o plano. A cada rosa no mar um pouco daquilo que eu precisaria pra enfrentar os dragões que iria aparecer. Mas a última...a última rosa eu entreguei ao meu guerreiro, porque depois de todos aqueles pedidos eu senti que Mãe D'Água pedia a Ogum pra nos ajudar. Ele deu um beijo nela e jogou pra água. A gente foi embora e o mar ficou em festa.
2013 chegou, fez doer, ficou chato, deu medo e eu sabia que no meio daquele quebra-cabeça faltavam peças importantes. Peças essas que foram chegando aos poucos. Uma trouxe perspectiva, outra trouxe esperança e a fé não me deixa cair, nem por um segundo. Eu tenho fé, aliás eu ganhei um livro sobre fé. Minha mãe também me acha "de pouca fé", mas eu tenho e sempre tive a fé, do meu modo, como tudo sempre foi.
Eu tive também a melhor homenagem que eu jamais imaginaria em ter. Um reconhecimento especial em um dia tão especial. Dia 21 de março de 2013 foi um dia que fez passar um filme na minha cabeça. Eu só consegui chorar, chorei desesperadamente emocionada, realizada e com a sensação mais incrível de missão cumprida que eu consegui ter na minha vida, até agora. Dia 23 de março de 2013 teve uma palavra: Extravasar. Da melhor forma possível, todas as minhas vitórias estavam reunidas em um único lugar, ao mesmo tempo. Realização profissional (pelo menos parcial), família, raízes, amizades sinceras que chega a doer de saudade em tão pouco tempo longe e o amor da minha vida. Tudo brilhava e ainda brilha em uma única sintonia...Eu descobri, não sou uma mulher de fé. Meu preto costuma dizer "mulher de pouca fé". Eu tenho fé, mas é a fé que não me larga!
Tive um Natal como há tempos eu não tinha e um ano novo cheio de fé. Ah é, eu não contei, mas fé também ganhou seu espaço na minha vida no ano passado. Eu tenho fé. Eu me lembro bem de colocar minhas mãos no mar e deixar uma das minhas lágrimas cair na água como parte da minha oferenda. Era choro de alegria, de realização, de medo e de suplica. 2013 fatalmente seria um ano espiritual, daqueles que eu chamo de "ano de plantar". Naquela noite de ano novo eu não tinha perspectivas, e muito menos ideia de como eu ia fazer pra continuar com o plano. A cada rosa no mar um pouco daquilo que eu precisaria pra enfrentar os dragões que iria aparecer. Mas a última...a última rosa eu entreguei ao meu guerreiro, porque depois de todos aqueles pedidos eu senti que Mãe D'Água pedia a Ogum pra nos ajudar. Ele deu um beijo nela e jogou pra água. A gente foi embora e o mar ficou em festa.
2013 chegou, fez doer, ficou chato, deu medo e eu sabia que no meio daquele quebra-cabeça faltavam peças importantes. Peças essas que foram chegando aos poucos. Uma trouxe perspectiva, outra trouxe esperança e a fé não me deixa cair, nem por um segundo. Eu tenho fé, aliás eu ganhei um livro sobre fé. Minha mãe também me acha "de pouca fé", mas eu tenho e sempre tive a fé, do meu modo, como tudo sempre foi.
Eu tive também a melhor homenagem que eu jamais imaginaria em ter. Um reconhecimento especial em um dia tão especial. Dia 21 de março de 2013 foi um dia que fez passar um filme na minha cabeça. Eu só consegui chorar, chorei desesperadamente emocionada, realizada e com a sensação mais incrível de missão cumprida que eu consegui ter na minha vida, até agora. Dia 23 de março de 2013 teve uma palavra: Extravasar. Da melhor forma possível, todas as minhas vitórias estavam reunidas em um único lugar, ao mesmo tempo. Realização profissional (pelo menos parcial), família, raízes, amizades sinceras que chega a doer de saudade em tão pouco tempo longe e o amor da minha vida. Tudo brilhava e ainda brilha em uma única sintonia...Eu descobri, não sou uma mulher de fé. Meu preto costuma dizer "mulher de pouca fé". Eu tenho fé, mas é a fé que não me larga!
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