domingo, 2 de setembro de 2012

Dias de luta, dias de glória...

Nem sempre a vitória representará o fim. Talvez o fim de um ciclo, de uma batalha, de uma aprovação, de um dia. Mas afinal,  quem quer saber de fim?
Melhor então dizer que a cada fim, existe um começo, uma continuação, e se continua...então não é fim.
Aquietem-se! Não há nada terminado. Amanhã ainda haverá Sol, ainda levantaremos de nossas camas e não precisaremos dizer que "foram cinco anos de intensidade", mas sim que, "há mais de cinco anos estamos vivendo essa intensidade". E continuaremos...

Nossas vitórias? O caso dos exploradores, de cavernas, o subsolo do submundo, o trabalho de locação, a lei de falência, a prova de sentença, a oab, o diploma.

Aos que acordam cedo e trabalham o dia inteiro, que enfrentam a chamada pelo último ônibus do dia, que dormem ao som do "saber jurídico", que estudam 13 matérias para um dia de prova, que trocam noites de sono por vade mecum, que estão de férias aos 10 de novembro...

Aos que acordam tarde e ficam na praia até o último minuto antes da primeira aula, que separam suas melhores roupas, que não perdem uma noite de sono e fazem provas aos 22 de dezembro, que não escolheram seus orientadores, que tanto se divertem...

Aos nerds, loucos, surfistas, desenhistas, funcionários públicos, donas de casa, chefes de familia, estagiários, cansados, desesperados, puxa-sacos, fisioculturistas, simpatizantes, antipaticos, sinceros, gênios, amigos...

...vitórias, nossas vitórias, dias de luta, dias de glória! Não estamos nem perto do fim...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

vinteedois

O paradoxo do nosso tempo, é que temos edifícios mais altos e temperamentos mais reduzidos, estradas mais largas e pontos de vista mais estreitos. Gostamos mais, mas temos menos, compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores, mais conforto e menos tempo.
Temos mais  graduações acadêmicas e menos sentimentos comuns, maior conhecimento, mas menor capacidade de julgamento.
Mais peritos, mas mais problemas, melhor medicina, mas menor bem-estar.
Bebemos demasiado, fumamos demasiado, despediçamos demasiado. Rimos muito pouco. 
Movemo-nos muito rápido, nos irritamos demasiado.
Mantemo-nos muito tempo acordados e acordamos cansados, lemos muito pouco, vemos televisão demais e oramos raramente.
Multiplicamos o nosso patrimônio, mas reduzimos os nossos valores.
Falamos demais, amamos menos e odiamos muito frequentemente.
Aprendemos a ganhar a vida, mas não a vivê-la.
Adicionamos anos às nossas vidas, mas não vidas aos nossos anos.
Conseguimos ir a lua e voltar, mas temos dificuldade em atravessar a rua e conhecer nosso vizinho.
Conquistamos todo o espaço exterior, mas não o interior.
Limpamos o ar, mas contaminamos a alma. Escrevemos mais, mas aprendemos menos, planejamos mais e desfrutamos menos.
Aprendemos a apressar-mos, mas não a esperar.
Produzimos computadores que podem produzir mais informação e difundi-la, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos no tempo das comidas rápidas e digestões lentas, de homens de grande estrutura e de pequeno caráter, de enorme ganhor econômicos e relações econômica superficiais.
Hoje em dia, há dois ordenados, mas mais divórcios, casas mais luxuosas e lares mais desfeitos.
São tempos de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moral descartável, encontros de uma noite, corpos obesos e pilulas que fazem tudo, desde alegras, acalmar, até matar.
São tempos que há muito na montra e muito pouco no armazém.
Tempos em que a tecnologia pode fazer-te chegar até aqui.

Lembra-te de passar algum tempo com teus entes queridos porque eles não estarão aqui pra sempre.
Lembra-te de ser amável com quem agora te admira, porque essa pessoa crescerá muito rapidamente e se afastará de tí.
Lembra-te de abraçar quem está perto de tí, porque esse é o único tesouro que podes dar com o coração, sem gastar um centavo.
Lembra-te de dizer "te amo" ao teu companheiro e aos teus seres queridos, mas, sobretudo, lembra-te de dizê-lo com sinceridade.
Dedica tempo para amar e tempo para conversar. Compartilha tuas ideias mais apreciadas. E nunca esqueças: A vida não se mede pelo número de vezes que respiramos e sim pelos extraordinários momentos que nos fazem perder o ar.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Fé de véspera não existe!

Não sei se algum dia eu vou aprender a lidar com a perda, com o erro. Não sei se algum dia eu vou ter coragem o suficiente para levantar a cabeça e seguir em frente diante do inesperado. Eu também não sei se algum dia eu vou conseguir maturidade, espiritualidade o suficiente para enxergar a janela aberta ao lado da porta fechada.

Pra quem não está acostumado a cair, qualquer "pisada em falso" faz perder o rumo, desorienta e machuca.
A sensação é de traição "daquela" que mais devia cumplicidade. A fé.

Durante alguns anos eu pensei que qualquer um poderia me trair, me decepcionar, me magoar e me deixar na mão. Mas pensava que todas as vezes que ela estaria lá, a fé, eu tudo poderia.

É que fé de véspera não existe. É lenda.
Na verdade, a fé, ou os benefícios que ela traz são só é um tanto quanto vingativos e rancorosos. Assim, largue-a por um segundo e mesmo que depois você resolva abraça-la com todas forças, ela te empurra, grita na sua cara e toca o terror mesmo. Não aparece, nem te dá satisfação.

O pior é aquela sensação de que nada adiantou, o plano A não deu certo e o plano B...bom, eu ainda não tenho um plano B.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Já deu certo!

Eu ainda tenho medo do novo, do desconhecido, de ser pega de surpresa, de ser a última a saber.
Ainda tenho medo da ilusão, do pensamento enganador e de tudo que me tira a razão.
A ansiedade não me larga. Os dentes mordem os lábios, os pés estão sempre em movimento e o coração dispara o tempo todo.
É que tudo aquilo que eu luto pra conseguir me causa esse efeito. Eu chego a me apaixonar por essa sensação. Até eu respirar e ver que deu certo...vai dar...já deu...certo!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Só em 2012!

Mais um pouco e eu não me dava conta de que o ano começou há quase um mês!
É que 2012 sempre me pareceu um ano que estava muito longe, um ano que as coisas aconteceriam. Eu pensava sempre que seria o ano da minha formatura, que eu iria estar ganhando dinheiro, que eu iria estar grande, de príncipe encantado e tudo mais.
Bom, 2012 chegou. É o ano da minha formatura, não ganho tanto dinheiro quanto eu queria, mas ainda sim é mais do que eu pensava em ganhar com 10 anos de idade. Não sei se 1,68 é grande, mas eu tenho um príncipe e graças ao Bom, ele não é encantado!

Eu sempre sentí 2012 muito forte na minha vida. Eu não sabia se 2011 existiria não, mas eu sabia que 2012 será um ano muito bom!
O sentimento? É graça, medo, ansiedade, provocação, insegurança, ousadia e ao mesmo tempo certeza! Tudo isso, ao mesmo tempo, agora.

Há tempo de plantar. Há tempo de colher. Foi assim que eu aprendí que a minha vez iria chegar.
Hoje eu sei que tudo na vida tem o seu momento e que em todos os momentos tem alguém lá em cima que me enche de "mimos" e bençãos!

"Só vence que tem fé e quem destina a sua vida para um objetivo"

Muito amor pra todos vocês!